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Série D: diretor do Gama diz que clubes têm estratégias diferentes para lidar com pandemia

A edição deste ano da série D do Campeonato Brasileiro conta com 64 clubes e 479 partidas no total, o que preocupa federações com recursos para testes de covid-19 e novos casos surgindo diariamente nos elencos . O campeonato já apresentou problemas com relação a casos do novo coronavírus. Por ser a divisão que consta com o maior número de participantes, e consequentemente de partidas, alguns clubes enfrentaram problemas para administrar os protocolos contra a propagação da COVID-19. O diretor jurídico do Gama, Wendel Lopes, disse que a CBF apresentou estratégias seguras e coerentes para a realização das competições, com várias medidas de segurança que foram reforçadas ao longo do tempo e que não há negligência nem da entidade nem dos clubes.


No entanto, o dirigente admite também que os recursos para tratamento da pandemia, o investimento na prevenção e a quantidade de atletas no elenco podem representar um desequilíbrio entre as equipes. “Diferentes estratégias serão adotadas pelos clubes nos treinamentos segundo as dificuldades intrínsecas e possibilidades de cada um. O desafio de uniformizar as medidas e encontrar um consenso deve ser pautado pela defesa de nosso bem maior atendendo a nossa vocação médica, que é a manutenção da saúde e da vida”, afirmou Wendel. O Gama está no grupo 6 do campeonato ao lado do conterrâneo Brasiliense.


Desde a abertura do campeonato, as equipes apresentaram testes positivos no elenco. Além disso, houve ainda três times que desistiram da competição, o Luverdense (MT), CRAC (GO) e o Patrocinense (MG), que foram substituídos por Sinop (MT), Aparecidense (GO) e Villa Nova (MG). O Patrocinense, inclusive, alegou estar com saúde financeira debilitada para que possa disputar o campeonato, mesmo com a CBF tenha prometido um auxílio de R$ 120 mil para cobrir prejuízos dos clubes e outras despesas de logística, tais como transporte, alimentação e hospedagem.


O que preocupa ainda mais a CBF sobre a realização da série D é a falta de departamentos médicos nos clubes, que desempenham papel essencial para controlar a contaminação do coronavírus nos mesmos. Segundo o jornal O Tempo, o presidente da Comissão Médica da confederação, Jorge Pagura, alertou que os clubes precisam cuidar de seus plantéis, que mesmo com boa parte deles apresentarem boas posturas, é algo que precisa ser universalizado. “Sabemos das diferenças culturais, de investimento, ainda mais dentro da série D, é algo complicado mas que estamos estudando a melhor forma. Nossa função é tentar melhorar o processo e tentar proteger”, comentou.


Por Arthur Vieira

Publicada em 12/10/2020 pela Agência de Notícias Ceub

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